RESUMO Este artigo aborda os debates sobre as novas formas de cidadania que emergem com as redes sociais no espaço educacional, que tendem a horizontalizar os discursos no contexto de uma organização hierárquica. A partir da análise da observação de dois grupos de professores do WhatsApp em escolas de ensino fundamental da Cidade do México e de entrevistas, investiga-se como se organiza a participação dos professores nos novos espaços, atendendo para as linguagens, texturas e fronteiras, bem como para interpelações, fechamentos e inaugurações propostas. Os chats aparecem principalmente como círculos motivacionais e quadros de mensagens; não parecem canalizar debates político-pedagógicos relevantes ou ampliar as margens de produção de atos digitais que reivindiquem direitos e questionem hierarquias.
ABSTRACT This article focuses on the debates on the new forms of citizenship that are emerging with the spread of connective media in the educational realm, which tend to flatten discourses within an educational system with a hierarchical structure. Grounding on the analysis of the observation of two WhatsApp groups of teachers in primary schools in Mexico City and of interviews, we study how the participation of teachers is organized in these new arenas, paying attention to languages, textures and borders, and to the callings, closings and openings produced. The chat groups appear mostly as motivational circles and message boards; they do not seem to channel relevant political-pedagogical debates or expand the margins to produce digital acts that claim rights or question established hierarchies.
RESUMEN Este artículo aborda los debates sobre las nuevas formas de ciudadanía que emergen con las redes sociales en el espacio educativo, que tienden a horizontalizar los discursos dentro de una organización jerárquica. A partir del análisis de la observación de dos grupos de WhatsApp de docentes en escuelas primarias de Ciudad de México y de entrevistas, se indaga cómo se organiza la participación de los docentes en estos nuevos espacios, prestando atención a los lenguajes, texturas y bordes, y a las interpelaciones, cierres y aperturas propuestas. Los chats aparecen sobre todo como círculos motivaciones y carteleras de mensajes; no parecen canalizar debates político-pedagógicos de relevancia ni ampliar los márgenes de producción de actos digitales que reclamen derechos o cuestionen jerarquías.